Os parques e demais áreas verdes urbanas fornecem uma série de serviços ecossistêmicos (SE) indispensáveis à saúde e ao bem-estar das pessoas. Nesse sentido, a realização de diagnósticos para identificar e avaliar os SE disponíveis nessas áreas torna-se fundamental para que equipes gestoras possam visualizar as potencialidades e os pontos de melhoria da provisão desses serviços à população, além de apoiar as ações de aprimoramento e gestão desses recursos naturais.

Pensando nisso, esta edição de Parques&Sociedade traz um estudo feito por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) que propõe uma abordagem metodológica para auxiliar no diagnóstico dos serviços ecossistêmicos prestados pelos parques urbanos, denominado Índice de Serviços Ecossistêmicos para Áreas Verdes (ISEAV).

Este Índice é estruturado a partir do conceito de funções ecossistêmicas e da seleção dos serviços ecossistêmicos fornecidos pelas áreas verdes urbanas, que vão desde a regulação do clima, ao fornecimento de água, lar para espécies de animais, entre outros. E para a análise de cada um desses serviços, foram escolhidos indicadores, mensuráveis e representativos, baseados na literatura acadêmica sobre o assunto. 

Por fim, o artigo ainda traz um exemplo prático de aplicação do ISEAV em dois parques urbanos localizados na cidade de São Paulo: os parques Buenos Aires e José Emérito Brás.

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