Instituto Semeia anuncia Renata Mendes como nova diretora executiva e ampliação nas frentes de atuação
Com vasta experiência em advocacy e desenvolvimento de políticas públicas, Renata chega à organização com objetivo lançar iniciativas voltadas para conservação e restauro de terras públicas, além de expandir incentivo a programas de capacitação de gestores de unidades de conservação
15/01/2024
O Instituto Semeia anuncia a nomeação de Renata Mendes como sua nova diretora executiva. Bacharel em Ciência Política/Relações Internacionais pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e mestre em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP), Renata traz consigo vasta experiência em liderança e advocacy, destacando-se por sua atuação em projetos e iniciativas voltadas para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil nos últimos 10 anos.
Co-fundadora e diretora do movimento Pra Ser Justo, Renata tem experiência de liderança na Endeavor Brasil, onde fundou a área de ESG e se dedicou à promoção de Diversidade e Inclusão no ecossistema de empreendedorismo e inovação brasileiro. Ela também atuou ativamente na defesa de bandeiras como reforma tributária e acesso a capital para empreendedores. Renata foi reconhecida como Emerging Leader pelo Banco Santander e pela London School of Economics and Political Science (LSE) em 2021, destacando-se entre 125 mulheres de diversos países.
Com a chegada de Renata, o Semeia anuncia a expansão de suas atividades. Em 2024, a organização passa a olhar para as áreas de terras públicas do Brasil pensando em toda a complexidade em que elas estão inseridas e na importância que elas precisam ter no debate público. Nesse sentido, o Semeia vai avaliar e apoiar iniciativas voltadas para a conservação e o restauro em diferentes biomas, considerado premissas essenciais como conservação da biodiversidade e mitigação das mudanças climáticas.
“Se olharmos apenas para a Amazônia Legal, existem 118 milhões de hectares de terras públicas que ainda estão sem destinação, o que representa um risco potencial de ocupação irregular e perda de sociobiodiversidade. Ao mesmo tempo, o Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (PLANAVEG) tem como meta recuperar quase 5 milhões de hectares nesse bioma até 2030. Assim como já fazemos com parques naturais e urbanos, queremos apoiar governos, organizações da sociedade civil e setor privado no desenvolvimento de soluções que busquem conservar e restaurar áreas públicas florestais com grande potencial e relevância ambiental – e não apenas na Amazônia”, explica Renata.
Além de iniciativas voltadas para conservação e restauro de terras públicas, o Semeia irá expandir o apoio a projetos e ações que valorizem o território em que parques e unidades de conservação estão inseridos, assim como a capacitação de profissionais que atuam nessas áreas. Com esse objetivo, em 2024, o instituto irá buscar parcerias e captar recursos para ampliar o alcance e o impacto de programas de capacitação e formação de profissionais.