Países proíbem o uso de plástico dentro de áreas naturais protegidas
Quênia e Colômbia anunciaram recentemente medidas para proteger os ecossistemas naturais dos parques
05/06/2021
Foto: Krystina Jarvis / Unsplash.
No último ano, dois países anunciaram o banimento do uso de plástico dentro de suas áreas naturais protegidas: o Quênia, na África, e a Colômbia, no contexto latino-americano.
No país africano, a medida foi anunciada pelo ministro do Turismo e Vida Selvagem do Quênia, Najib Balala, no Dia Mundial do Meio Ambiente de 2020. Em seu pronunciamento no twitter, o ministro comunicou a proibição de canudinhos, copos e outros descartáveis de plástico nas áreas naturais protegidas, reforçando que a medida vem ao encontro dos esforços para acabar com a utilização desse material no país, e do propósito de avançar na agenda global para o desenvolvimento sustentável. Em 2017, o presidente do Quênia já havia anunciado uma lei que proibia a utilização de sacos plásticos, sob o risco de fortes penalidades para quem a descumprisse.
Na América Latina, a Colômbia desponta como um dos países comprometidos com a diminuição do consumo de plástico e com proteção de ecossistemas naturais. Em abril de 2020, o país determinou a suspensão do uso desse material dentro dos seus 59 parques nacionais. Nenhum visitante ou funcionário poderá portar sacos, copos, ou outros objetos de plástico nesses espaços, com exceção dos profissionais de saúde que eventualmente precisem de materiais para assepsia e higiene. O descumprimento dessa resolução pode culminar em penalidades como multas ou trabalhos comunitários.
POLUIÇÃO PLÁSTICA É GRANDE AMEAÇA À VIDA DO PLANETA
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a poluição plástica é considerada uma das principais causas de destruição do meio ambiente e ameaça à saúde do planeta. Estima-se que ao menos 13 milhões de toneladas do plástico consumido pelos humanos sejam descartadas nos oceanos, colocando em risco a vida de 600 espécies marinhas além de outros ecossistemas, na medida em que a maré de lixo escoa nas praias, rios e florestas.