Um dos modelos de parceria mais utilizados para apoiar a gestão de parques no Brasil é a concessão, instrumento previsto por lei e que gera recursos para investimentos nas unidades de conservação, beneficiando as ações de conservação e ajudando a promover a visitação e o uso público desses espaços.

Apesar de ser um meio eficaz para o aprimoramento da administração dos parques, a concessão não é uma solução universal, afinal de contas, cada parque tem diferentes necessidades e demandam iniciativas alinhadas aos seus contextos. Nesse sentido, fomentar e implementar outros modelos de parcerias, para além das concessões, torna-se mais do que necessário.

Esse foi justamente o assunto abordado no SemeiaLive, que reuniu especialistas para discutir outros modelos de parcerias, especialmente aqueles relacionados ao terceiro setor e às autorizações e permissões, para a gestão dos parques brasileiros.

O diálogo teve início com a participação da advogada Maria Isabel Meloncini, que abordou os marcos legais, a importância e os tipos de parcerias que podem ser viabilizadas junto ao terceiro setor. Em seguida, a coordenadora de projetos do Instituto Ekoos Brasil, Maria Cecília Wey de Brito, compartilhou as experiências e aprendizados da instituição no projeto do Fundo Peruaçu, iniciativa de apoio à gestão do uso público do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, em Minas Gerais.

O encontro contou ainda com a presença da coordenadora-geral de Uso Público e Negócios do ICMBio, Daiane Daniele Santos Rocha, que apresentou as frentes de atuação desse órgão gestor relacionados às parcerias focadas na promoção do uso público dos parques.

Confira o debate na íntegra!