Trabalhamos para que as áreas protegidas sejam motivo de orgulho para os brasileiros.
Acreditamos que os parques naturais e urbanos podem ser fonte de riqueza para o país, contribuindo para a geração de oportunidades de lazer, emprego, renda e bem-estar para a população. A construção dos mais variados modelos de parcerias entre os setores público e privado para aportar novos recursos e ferramentas para a gestão desses espaços pode ajudar a tornar esse potencial uma realidade, buscando a oferta de um serviço de qualidade à sociedade e garantindo que os parques cumpram seu papel de desenvolvimento econômico e social, com estímulo à visitação, de maneira a conscientizar a população sobre a relevância da conservação dessas áreas.
Apoiamos governos na concepção e implementação de projetos de parcerias em parques. Somos um think-tank e atuamos com a coleta, sistematização e divulgação de conhecimento específico relevante, promovendo a articulação entre os setores público e privado. Buscamos fortalecer a atuação em nossa rede de apoiadores para alavancar vocações complementares e ampliar o impacto do nosso trabalho. Dessa forma, esperamos contribuir também para que a sociedade compreenda o potencial das parcerias e dos próprios parques.
O último ano trouxe boas notícias sobre a agenda de parcerias para a gestão de parques no Brasil. Mesmo em um momento marcado por grandes e variadas incertezas, os programas dessa natureza floresceram e pudemos assistir aos primeiros resultados de uma nova onda de projetos – com muitos dos quais o Semeia teve a oportunidade de colaborar, seja com o compartilhamento de boas práticas sobre parcerias e estruturação de projetos, com a promoção e divulgação das iniciativas, ou com a articulação de potenciais investidores.
A agenda avançou significativamente em várias frentes e de várias formas – do número de governos concretamente empenhados em repensar a gestão de seus parques ao crescente interesse da sociedade pelo tema. Do Parque Nacional do Pau-Brasil (BA) ao Parque Estadual de Campos de Jordão (SP), do Parque Ibirapuera (SP) ao Parque Nacional do Itatiaia (RJ), as iniciativas avançaram nas três esferas de governo, abrangendo tanto parques naturais como urbanos.
Aqui, é importante destacar a aprovação da Lei 13.668/18, que proporcionou segurança jurídica e permitiu a retomada do programa das concessões nos parques nacionais. Outro avanço foi a adoção de modelos de concessão integrada, que garantem aos parques uma gestão com visão mais abrangente e sistêmica, capaz de valorizar o aproveitamento turístico, ampliar e melhorar as experiências para o usuário, além de oferecer meios para apoiar a conservação e o desenvolvimento socioeconômico.
O aprimoramento desses dois aspectos contribuiu também para uma maior atratividade dos parques como oportunidade de negócio. No ano de 2018, pudemos observar a entrada de novos atores interessados em investir nesses espaços e estabelecer parcerias com o governo, bem como o fortalecimento da operação de concessionários já atuantes nos parques brasileiros, reforçando a evidência de que estamos diante de um mercado emergente.
O reconhecimento da relevância da agenda e de como ela se faz necessária se dá tanto pela imprensa como pela sociedade de forma mais ampla. Esse é um contexto que reforça a responsabilidade do Semeia como instituição que se propõe a explicar o papel, as limitações e a importância das parcerias para os parques e para a população – um enorme trabalho evidenciado pelo crescimento de nossa presença na mídia.
É também sob essa perspectiva que vemos com muito bons olhos uma maior aceitação da sociedade em relação à implementação de novos modelos que envolvam a iniciativa privada na gestão de parques. Nesse sentido, vale mencionar os resultados da pesquisa “Parques do Brasil: Percepções da População”, que demonstra essa mudança de comportamento, possivelmente como decorrência de uma melhor compreensão do instrumento.
Destacamos, ainda, a intensificação do interesse de importantes organismos internacionais pelo tema, a exemplo do Banco Mundial e do Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS), com os quais, inclusive, o Semeia estabeleceu parcerias, para, juntos, buscarmos meios de fomentar o desenvolvimento do setor.
Acreditamos, assim, que o Brasil chega a um novo patamar no debate das parcerias como ferramenta para o aprimoramento da gestão de parques, algo que tende a ser aprofundado à medida que mais e mais governos se abrem à agenda – o que não significa que a curva de aprendizado tenha sido superada. Ao contrário, vemos ainda muitos passos a serem dados no processo de desenvolvimento desses instrumentos, inclusive, a partir dos erros e acertos das novas parcerias que vêm sendo implementadas.
Tal cenário reforça a necessidade de monitoramento e também o papel do Semeia como observatório que acompanha o ritmo de desenvolvimento do setor, sobretudo o quanto as concessões estão de fato cumprindo o que se propõem a fazer. Afinal, as parcerias em parques só se justificam se garantirem benefícios para a sociedade, para a conservação e para a economia local.
Num momento em que a necessidade de áreas verdes e de contato com a natureza cresce na mesma proporção que os índices globais de urbanização, aumenta e ganha força o papel dos parques como espaços geradores de lazer, saúde e bem-estar, em complemento à sua importância para o desenvolvimento socioeconômico e a conservação da natureza. (Re)pensar a gestão dessas áreas é, assim, buscar formas de garantir sua sustentabilidade para que essas potencialidades e benefícios estejam de fato - e cada vez mais - à disposição dos brasileiros.
Acreditamos que as parcerias entre os setores público e privado são um caminho possível para que os brasileiros tenham acesso a parques bem cuidados, preparados para receber o visitante e capazes de contribuir com o desenvolvimento econômico e social do país.
Apoiamos governos de todas as esferas - federal, estadual e municipal - na estruturação e implementação de seus programas de parceria em parques, buscando colaborar ativamente para a criação de um ambiente jurídico e institucional adequado às necessidades fundamentais para que essas iniciativas sejam bem-sucedidas. Hoje, identificamos aproximadamente 70 parques, entre naturais e urbanos, para os quais existe intenção do poder público no desenvolvimento de parcerias. Desses, identificamos ao menos 34 com equipes devidamente constituídas pelos respectivos governos e já mobilizadas para avançarem com os projetos.
Produzimos, sistematizamos e disseminamos conhecimento em temas relacionados à gestão de parques. Buscamos, assim, contribuir para que floresçam no Brasil modelos inovadores e sustentáveis, por meio dos quais os governos possam, em parceria com o setor privado, aprimorar a gestão dos parques, oferecer melhores serviços à sociedade e garantir que os benefícios gerados por esses espaços sejam de fato usufruídos pelas pessoas.
Acreditamos na importância de criar fóruns de disseminação de conhecimento que favoreçam o envolvimento qualificado da sociedade, contribuindo para que mais brasileiros estabeleçam vínculos com os parques e se conscientizem sobre a importância de se repensar a gestão dos parques brasileiros, desenvolvendo e implementando modelos inovadores e sustentáveis.
O Semeia apoia o desenvolvimento de profissionais ligados à gestão de parques, promovendo o contato com abordagens inovadoras e experiências de sucesso internacionais.
Em 2018, a bolsa de estudos para o International Mobile Seminar on Planning and Managing Tourism in Protected Areas foi concedida a Mauro Castex, coordenador de concessões da Fundação Florestal do Estado de São Paulo,
onde tem atuado diretamente na implementação das primeiras concessões em parques estaduais de São Paulo, a saber, Campos do Jordão e Cantareira.
O Programa de Bolsas do Semeia existe desde 2011 e já enviou 11 brasileiros à Colorado State University (CSU), referência mundial em planejamento e gestão de áreas protegidas.
Entendemos a participação em eventos e debates como instrumento fundamental para o diálogo com setores diversos da sociedade, de modo a construir de forma colaborativa a agenda das parcerias em parques e disseminar a causa entre públicos especializados.
Com esse propósito, em 2018, participamos de importantes diálogos promovidos por diversas entidades, desde órgãos de controle e usuários de parques até a Academia, consultorias privadas, governos e ONGs.
O trabalho com a imprensa é essencial para o objetivo do Semeia de explicar à sociedade o papel, as limitações e a importância das parcerias para os parques e para a população. Em 2018, atingimos um crescimento significativo no retorno de mídia espontânea, tendo também ampliado a cobertura da agenda em âmbito regional, garantindo, assim, maior penetração do tema junto à população.
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O Semeia acredita que somente com a atuação em rede é possível transformar as áreas protegidas em motivo de orgulho para os brasileiros. Por isso, trabalhamos em parceria com outras organizações que também buscam soluções inovadoras para o aprimoramento dos serviços públicos e a transformação na gestão dos parques brasileiros.
Em 2018, além do importante trabalho desenvolvido com nossos parceiros tradicionais, em particular a Coalizão Pró-UC, estabelecemos novas parcerias, dessa vez com organismos internacionais para cooperação técnica e multiplicação da agenda, a saber: Banco Mundial e UNOPS (Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos).
Memorando de entendimento para atuação conjunta em projetos de parcerias em parques, baseada no compartilhamento de conhecimento, experiências e boas práticas relacionadas à estruturação de projetos para ações de advocacy e promoção de modelos inovadores e sustentáveis para a gestão de parques.
Trabalhamos ao lado de outras instituições na Coalizão Pró-UC visando à ampliação e consolidação de um sistema de unidades de conservação representativo, efetivo e sustentável, com seus valores reconhecidos pela sociedade e inseridos nos planos de desenvolvimento do país. Em 2018, a parceria entre as várias organizações da Coalizão Pró-UC resultou, entre outras ações, na publicação do livro “Quanto vale o verde: a importância das unidades de conservação brasileiras”.
O Semeia trabalha em parceria com a CSU desde o seu primeiro ano de atuação, oferecendo bolsas de estudo para cursos ministrados pela universidade americana na área de gestão e planejamento de áreas protegidas. Em 2018, o coordenador de concessões da Fundação Florestal do Estado de São Paulo foi selecionado para participar do International Mobile Seminar on Planning and Managing Tourism in Protected Areas.
O Semeia e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) desenvolveram juntos o projeto de pesquisa intitulado “Gestão de Parques Urbanos”, visando à produção de conhecimento relevante para promover a boa gestão desses espaços. Em 2018, a parceria resultou em um estudo e um seminário, ambos com a temática “Modelos Jurídicos Aplicados à Gestão de Parques Urbanos”.
O Infra2038 foi criado no final de 2017 com o intuito de promover o desenvolvimento da infraestrutura brasileira e contribuir para que, em 20 anos, o país alcance o 20º lugar em infraestrutura pelo ranking do Fórum Econômico Mundial. O diretor-presidente do Semeia contribui com a iniciativa, liderando as atividades focadas no desenvolvimento da infraestrutura social.
Memorando de entendimento para o compartilhamento de experiências e boas práticas relacionadas à estruturação de projetos em parques, disseminação de ferramentas e boas práticas relativas a parcerias para a gestão de parques e fortalecimento da agenda de parcerias em parques no Brasil.
Movimento intersetorial criado para promover e difundir a visitação diversificada em parques naturais brasileiros. Busca estimular mudanças estruturais na maneira como se entende, avalia, planeja e executa o manejo da visitação e do uso público em nossos parques, apoiando iniciativas do poder público nessa direção.
No ano de 2018, seguimos com o trabalho de eficientização de recursos. A redução em relação a 2017 foi de 13% e, em relação a 2016, de 20%.
O Semeia trabalha com empresas contratadas para a realização de atividades específicas relacionadas à gestão institucional e ao desenvolvimento de projetos.
Assessoria de imprensa: Tamer Comunicação Empresarial | Consultores /Apoiadores: Kleriston Karlos, Marco Aurélio Barcelos, Ricardo Silva | Contabilidade: RGM Consult | Design e Comunicação Digital: AtivGreen | Gestão de Recursos Humanos: Assessor Bordin | Serviços Gerais: Hineni Terceirização | Tecnologia da Informação: Trivor