Trabalhamos para que as áreas protegidas sejam motivo de orgulho para os brasileiros.
Acreditamos que os parques naturais e urbanos podem ser fonte de riqueza para o país, contribuindo para a geração de oportunidades de lazer, emprego, renda e bem-estar para a população. A construção dos mais variados modelos de parcerias entre os setores público e privado para aportar novos recursos e ferramentas para a gestão desses espaços pode ajudar a tornar esse potencial uma realidade, buscando a oferta de um serviço de qualidade à sociedade e garantindo que os parques cumpram seu papel de desenvolvimento econômico e social, com estímulo à visitação, de maneira a conscientizar a população sobre a relevância da conservação dessas áreas.
Apoiamos governos na concepção e implementação de projetos de parcerias em parques, atuamos como um think-tank – com a coleta, sistematização e divulgação de conhecimento específico relevante, e promovemos a articulação entre os setores público e privado. Buscamos fortalecer nossa atuação junto à rede de apoiadores para alavancar vocações complementares e ampliar nosso impacto, contribuindo também para que a sociedade compreenda o potencial das parcerias e dos próprios parques.
O ano de 2017 marcou importantes conquistas para a nossa agenda. Foi um ano em que as parcerias para a gestão de parques ganharam escala e se consolidaram como alternativa viável para a promoção da conservação da biodiversidade, lazer, saúde e bem-estar das pessoas. Vimos também um real engajamento de lideranças políticas e sociais favoráveis ao desenvolvimento e aplicação de modelos inovadores e sustentáveis para a gestão desses espaços.
Com satisfação e otimismo, observamos que é crescente o número de governos empenhados em desenvolver programas de concessões e parcerias em parques. Espaços emblemáticos, como o Parque do Ibirapuera, em São Paulo, passaram a ser objeto de iniciativas que buscam uma melhor gestão por meio de parcerias com o setor privado. O ICMBio, a Prefeitura de Porto Alegre, o Estado de São Paulo e muitos outros governos Brasil afora também estão trilhando o mesmo caminho.
Hoje, contabilizamos mais de 50 parques naturais e urbanos sob alguma iniciativa dessa natureza, em diferentes graus de maturidade, nas esferas federal, estadual e municipal. E nos orgulhamos de poder fazer parte dessa trajetória, oferecendo apoio técnico para que o poder público estruture mais e melhores programas dessa natureza, incrementando seus benefícios para o meio ambiente e sociedade e contribuindo para a melhoria das contas públicas nesse momento de severa crise fiscal.
Mas nosso otimismo vai além da esfera pública. É notório como a agenda que defendemos tem despertado o interesse de diversos setores da sociedade. Cada vez mais, importantes veículos de imprensa e fóruns de discussão têm dado destaque à causa. A ampliação desse debate é importante para a visibilidade da agenda, mas, especialmente, para capturar a pluralidade de visões dos vários atores envolvidos e que podem desfrutar os benefícios potencializados pelas parcerias em parques.
Afinal, é irrefutável a ideia de que parques são vetores de desenvolvimento, funcionando como mecanismos capazes de catalisar desde a geração de empregos e renda, a promoção da saúde e valorização da cultura, até a ampliação de espaços públicos para convívio social e prática de esportes ao ar livre.
Nesse contexto, com o intuito de continuar apoiando o avanço dessa agenda, o Instituto tem buscado fortalecer a sua estrutura, ciente dos grandes desafios pela frente. Acreditamos serem fundamentais o aprofundamento do diálogo com o poder público e a ampliação das ferramentas de apoio aos governos para que os projetos concebidos sejam sustentáveis e cada vez mais condizentes com os interesses da sociedade e da conservação.
Vemos também espaço para um maior esclarecimento sobre os benefícios, riscos e oportunidades dessa agenda para a sociedade. E, nesse sentido, acreditamos na importância de se promover um diálogo aberto e transparente, de se compreender a percepção da população sobre os parques e os programas de parcerias e de monitorar a qualidade e resultados atingidos pelos projetos pretendidos pelos governos.
Finalmente, acreditamos no poder da atuação em rede, a partir da ação coordenada entre as diversas instituições envolvidas com o tema, alavancando suas vocações complementares para produzir um impacto maior que o obtido se agindo isoladamente.
A realidade é que quanto mais pessoas puderem visitar parques bem cuidados e compreenderem a importância deles em suas próprias vidas, mais esses espaços serão valorizados e, consequentemente, conservados. Trabalhamos por um futuro em que cada brasileiro leve um parque em seu coração. Vamos juntos?
Diretoria Executiva
Fernando Pieroni
Acreditamos que as parcerias entre os setores público e privado são um caminho possível para que os brasileiros tenham acesso a parques bem cuidados, preparados para receber o visitante e capazes de contribuir com o desenvolvimento econômico e social do país.
Apoiamos governos de todas as esferas - federal, estadual e municipal - na estruturação e implementação de seus programas de parceria em parques, buscando colaborar ativamente para a criação de um ambiente jurídico e institucional adequado às necessidades fundamentais para que essas iniciativas sejam bem-sucedidas. Hoje, mais de 50 parques, entre naturais e urbanos, são objeto de projetos dessa natureza.
Mais de
50 parques incluídos
em programas de parcerias.
Mais de
10 governos com
programas de parcerias nas diferentes esferas.
Faz parte da atuação do Semeia apoiar o desenvolvimento de profissionais ligados à gestão de unidades de conservação, facilitando o contato com abordagens inovadores e casos de sucesso internacionais. Por isso, desde 2011, o instituto oferece bolsas de estudos para cursos oferecidos pela Colorado State University (CSU), referência em planejamento e gestão de áreas protegidas.
Em 2017, a bolsa de estudos para o International Mobile Seminar on Planning and Managing Tourism in Protected Areas foi concedida a Cristiano Araujo Borges, coordenador-geral de produtos turísticos do Ministério do Turismo, onde atua no desenvolvimento da visitação em unidades de conservação desde 2014, por meio de parcerias com o Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
O Semeia acredita que os parques devem ser fonte de riqueza para o Brasil, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico, além de colaborar de forma mais efetiva para a conservação da biodiversidade. Para que isso seja possível, buscamos pautar nossa atuação no mapeamento e compartilhamento de melhores práticas e aprendizados gerados por experiências exitosas, locais e internacionais. O evento Parques do Brasil é o espaço de convergência dessas ideias e casos de sucesso.
Engajar-se em uma causa é assumir responsabilidades em nossa sociedade, mostrando o comprometimento para o bem-estar daquele setor. Acreditamos na importância de criar fóruns de disseminação que favoreçam o envolvimento da sociedade a se apropriarem dos parques e se conscientizarem sobre o repensar dos modelos de gestão de parques no Brasil.
A intenção de algumas cidades, entre elas São Paulo, de concessionar parques públicos à iniciativa privada colocou em pauta a importância (frequentemente subestimada) desses equipamentos para a qualidade de vida nas grandes cidades. Muitas delas já enfrentam ou preveem dificuldades em garantir recursos para cuidar adequadamente de seus parques.
Este é um cenário que exige novos arranjos para o financiamento e a gestão desses espaços, envolvendo, entre outras soluções, parcerias com a sociedade civil organizada e o setor empresarial. A viabilização desses novos modelos, a fim de garantir o livre acesso e a manutenção dos parques, assim como a melhoria dos serviços oferecidos aos cidadãos, foi o tema principal deste debate que contou com a participação de Fernando Franco, diretor do URBEM; Gilberto Natalini, Vereador e ex-secretário do Verde e Meio Ambiente; Patrícia Sampaio, professora da FGV Direito Rio e da UNIRIO; Pedro Lira, sócio da Natureza Urbana; Philip Yang, fundador do URBEM e Rafael Birmann, Presidente do Conselho da Fundação Birmann.
O primeiro parque nacional brasileiro completou 80 anos em 2017. Dado o simbolismo da data e o papel de referência que o Parque Nacional do Itatiaia representa para todos os outros parques do Brasil, o Semeia estabeleceu parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para apoiar as atividades que celebraram a data.// A iniciativa buscou aproveitar o ensejo histórico para mostrar à sociedade um parque consolidado, aberto, conservado, estruturado para receber os visitantes, estudantes e pesquisadores com participação ativa da sociedade. Atuamos na captação e gestão dos recursos do projeto, implantação das atividades propostas para a celebração, além de apoio à produção de documentos informativos, campanhas e divulgação dos 80 anos do parque.
A ampliação do número de inserções na imprensa reflete em uma maior conscientização dos formadores de opinião pela agenda e isso tem relevância na importância de um maior número de fóruns e aumento da qualidade de discussão.
“Gestores públicos que inovam são heróis”
“Governos buscam gestão privada para parques”
“Há diversas fontes de receita para que os parques sejam atrativos para a iniciativa privada”
“As novas fronteiras da gestão de parques”
O Semeia acredita que somente com atuação em rede é possível transformar as áreas protegidas em motivo de orgulho para os brasileiros. Por isso, trabalhamos em parceria com outras organizações que também buscam soluções inovadoras para o aprimoramento dos serviços públicos e a transformação na gestão dos parques brasileiros.
Acordo de cooperação técnica para transferência de conhecimento e metodologias para seleção e priorização de projetos, de modo a contribuir para a racionalização e eficientização dos recursos públicos dentro do governo do Mato Grosso.
Desenvolvimento do projeto de pesquisa “Gestão de Parques Urbanos”, visando a produção de conhecimento relevante para promover a boa gestão desses espaços. Por meio de estudos de caso, busca-se soluções e diferentes formas de viabilizar a gestão dessas áreas a partir de parcerias com o setor privado com ou sem fins lucrativos. Entre os parques analisados estão o Parque Burle Marx, o Parque do Povo, o Parque Lina e Paulo Raia.
Movimento intersetorial criado para promover e difundir a visitação diversificada em parques naturais brasileiros. Busca estimular mudanças estruturais na maneira como se entende, avalia, planeja e executa o manejo da visitação e do uso público em nossos parques, apoiando iniciativas do poder público nessa direção.
Ampliamos a parceria com a universidade que está ao lado do Semeia desde o nosso primeiro ano. Apoiamos o desenvolvimento de profissionais ligados à gestão pública e a unidades de conservação, oferecendo bolsas de estudos na instituição dos Estados Unidos que é referência em formação para a gestão da área. Em 2017, Cristiano Araujo Borges, coordenador-geral de Produtos Turísticos do Ministério do Turismo foi selecionado para receber a bolsa para o International Mobile Seminar on Planning and Managing Tourism in Protected Areas.
Em junho de 2017, foi comemorado o aniversário de 80 anos da criação do primeiro parque nacional do Brasil, o Itatiaia. Diante da importância de disseminar a cultura de valorização dos parques entre os cidadãos brasileiros, o Semeia atuou em colaboração com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) na implementação do Programa 80 Anos do Parque Nacional do Itatiaia. O acordo de cooperação envolveu captação e gestão dos recursos do programa, implantação das atividades propostas para a celebração e apoio à produção de documentos informativos, campanhas e divulgação.
Acreditamos que as sementes que plantamos juntos florescem mais fortes. Por isso, trabalhamos ao lado de outras instituições na Coalizão Pró-UC visando a ampliação e consolidação de um sistema de Unidades de Conservação representativo, efetivo e sustentável, com seus valores reconhecidos pela sociedade e inseridos nos planos de desenvolvimento do país
Em 2017 aprofundamos o trabalho de eficientização operacional e orçamentária com objetivo de aumentar a efetividade dos recursos do Semeia e obtivemos uma redução de custos de 19% frente a 2016 e de 26% frente à média dos anos anteriores.
Pedro Luiz
Barreiros Passos
Guilherme
Ruggiero Passos
Fábio Tran
Lucilene
Silva Prado